Convergência

1ª Mostra da Coleção de Fotografias da Galeria da Gávea
Coletiva de Alexandre Sant’Anna, Ana Carolina Fernandes, Ana Stewart, Antonio Augusto Fontes, Antonio Guerreiro, Bina Fonyat, Bruno Veiga, Julio Bittencourt, Luiz Braga, Marcos Piffer, Marlene Bergamo, Murillo Meirelles, Paulo Jares, Renan Cepeda, Ricardo Azoury, Ricardo Fasanello, Rogério Reis e Walter Carvalho
[Galeria da Gávea]
19 de agosto a 16 de outubro de 2009


Convite da exposição

Convite da exposição


Galeria da Gávea inaugura espaço para fotografia 


Mostra reúne fotografias representativas de diferentes épocas com trabalhos de 18 fotógrafos

Estabelecida de maneira definitiva no cânone da arte brasileira, a fotografia ganha um espaço à altura do status que merecidamente lhe é atribuído. Uma nova galeria, galeria da Gávea, apresenta em sua  primeira mostra 60 fotografias de reconhecidos fotógrafos, um multifacetado e significativo elenco de expressão nacional e internacional.

Num espaço anexo ao estúdio da Gávea, a galeria da Gávea convida Isabel Amado para curadoria da exposição coletiva num lugar exclusivo para a arte fotográfica. A curadora reúne fotógrafos de diferentes gerações numa seleção representativa da produção brasileira das últimas décadas.

Com larga experiência em curadoria para galerias e museus, bem como na produção dos últimos leilões fotográficos de sucesso, Isabel Amado foi capaz de criar uma sintaxe do que foi produzido de melhor nas últimas décadas. Alguns nomes são a própria história da imagem, como o madrilenho Antonio Guerreiro, os cariocas Bina Fonyat (1945-1985), Ricardo Azoury e Rogério Reis; e os paraibanos Walter Carvalho e Antonio Augusto Fontes.

Outra geração está representada pela paulista Marlene Bergamo, pelo brasiliense Julio Bittencourt, pelo paraense Luiz Braga, pelo santista Marcos Piffer e pelos cariocas Alexandre Sant'Anna, Ana Stewart, Ana Carolina Fernandes, Bruno Veiga, Murillo Meirelles, Paulo Jares, Ricardo Fasanello entre outros de peso semelhante. A escolha da curadora foi baseada em suas experiências pessoais com o elenco, bem como num conceito que busca uma imagem mais clássica, uma fotografia gerada pelo olhar e sentimento do fotógrafo, o que fica explícito no conjunto da mostra.

Na construção do repertório, buscou-se um conjunto que fosse também representativo das diversas tendências da imagem ao longo dos últimos anos. Para a curadoria, a representação é da fotografia e não necessariamente do fotógrafo, o que sugere um caráter muito mais amplo, que ultrapassa o âmbito autoral na consagração de uma imagem genuinamente brasileira, contudo, de alcance internacional.

Alguns trabalhos já são bem conhecidos do público, mas ainda não foram  representados dessa maneira. As paisagens documentais de Piffer, os retratos antológicos de Guerreiro, o light painting de Cepeda e o carnaval de Rogério Reis, são extratos de uma vasta e importante produção imagética. Este é o pressuposto para todos trabalhos expostos, e não somente quem os produziu. Um conceito bem próximo de muitas galerias internacionais de sucesso.